terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Memórias do Lugar

10 de janeiro de 2008

O Conjunto do Carmo de Cachoeira

Livro sobre a arquitetura barroca é lançado pelo Programa Monumenta

10-01-08-carmo-cachoeira-ilustracao-web-02.jpgUma publicação bilíngüe sobre a arquitetura barroca do Século XVIII foi lançada pelo Programa Monumenta, do Ministério da Cultura. O livro mostra historicamente as restaurações da Igreja e Convento da Ordem Primeira do Carmo e da Igreja e Casa de Oração da Ordem Terceira do Carmo, no município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.

Com o título de O Conjunto do Carmo de Cachoeira, o livro aborda a história da cidade e o amplo processo de restauração por que passaram as igrejas e seu acervo de peças sacras, entregues à população em agosto de 2006. Com recursos do Programa Monumenta, já foram restaurados 11 imóveis da cidade, e ainda estão previstos o Quarteirão Leite Alves, que abrigará a primeira Universidade do Recôncavo, o imóvel da Rua Ana Nery nº 2, da Rua Treze de Maio Treze, da Praça Manoel Vitorino nº 12 e cerca de 80 imóveis privados. Ao todo, os investimentos devem ultrapassar R$ 24 milhões.

A publicação de 243 páginas apresenta diversas ilustrações do processo de restauração e das obras finalizadas, além de textos sobre o patrimônio cultural e história da cidade. O livro está disponível para venda na livraria do Iphan e postos conveniados no valor de R$100. Também pode ser solicitado pelo telefone (61) 3414-6101 ou e-mail publicacoes@iphan.gov.br.

O livro também está disponível para download no site do Programa Monumenta: www.monumenta.gov.br.

Preservação em larga escala

10-01-08-carmo-cachoeira-ilustracao-web-01.jpgSegundo maior conjunto histórico preservado do Brasil, a cidade de Cachoeira abrange as regiões adjacentes à Baía de Todos os Santos, tanto na zona costeira quanto em terras mais interiores, banhadas por rios. Disso decorre uma paisagem bastante variada, com terras relativamente baixas junto à costa e terras mais altas. Seu apogeu econômico ocorreu nos séculos XVIII e XIX, quando seu porto era utilizado para escoamento da produção de açúcar e fumo para a Europa. em 1971, foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

(Renato Paiva, Comunicação Social do MinC)
(Fonte: Site do Iphan)

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