terça-feira, 13 de novembro de 2012

FÓRUM INTERNACIONAL 20 DE NOVEMBRO






Para comemorar o mês da consciência negra, a UFRB - Universidade Fedeeral do Recôncavo da Bahia está promovendo o Fórum internacional 20 de Novembro que acontecerá de 21 à 23 de Novembro, tendo na programação: oficinas, minicursos, mostra de filmes e atividades culturais.
Acessem o Link abaixo e confiram a programação

http://ufrb.edu.br/forum/

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Território Ameaçado - a luta quilombola no Recôncavo Baiano

"Este vídeo é uma nota viva de solidariedade ao Quilombo São Francisco do Paraguaçu (Cachoeira-Bahia) território de resistência e cultura negra que se encontra ameaçado por fazendeiros da região. Nos últimos meses foram várias investidas de policiais e jagunços armados contra a comunidade, inclusive mediante ordem judicial. Denúncias foram encaminhadas aos órgãos responsáveis e o povo quilombola está organizado na luta por seus direitos. Outubro de 2006."

FONTE: youtube postado por: cdemocrito

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Qual é sua Raiz?

Música da Banda EVA que faz uma reflexão sobre as nossas raízes e origem.Uma reverência à Mãe África, continente berço da nossa cultura...








terça-feira, 6 de outubro de 2009

Besouro - Um mito do Recôncavo baiano.

Filme produzido pela Globo filmes e parcerias conta a história de um dos mitos baianos, o Besouro mangangá, um capoeirista que foi subversivo ao perverso sistema e escravagista que persistia no interior baiano mesmo após a abolição do trabalho escravo no Brasil. Como quase todos os negros de Santo Amaro na época, vivia em função das fazendas da região, trabalhando na roça de cana dos engenhos. Mas, ao contrário da maioria, ele não tinha medo dos patrões. E foram justamente os atritos com seus empregadores - e posteriormente com a polícia - que deixaram Besouro conhecido e começaram a escrever a sua imortalidade na cultura negra brasileira.

Há poucos registros oficiais sobre sua trajetória, mas é de se supor que a postura pouco subserviente do capoeirista tenha sido interpretada pelas autoridades da época como uma verdadeira subversão. Não por acaso, constam nas histórias sobre ele episódios de brigas grandiosas com a polícia, nas quais ele sempre se saía melhor, mesmo quando enfrentava as balas de peito aberto. Relatos de fugas espetaculares, muitas vezes inexplicáveis, deram origem a seu principal apelido: Mangangá é uma denominação regional para um tipo de besouro que produz uma dolorosa ferroada. O capoeirista era, portanto, "aquele que batia e depois sumia". E sumia como? Voando, diziam as pessoas...


sexta-feira, 15 de maio de 2009

ENCONTRO BAIANO DE ESTUDANTES DE GEOGRAFIA


O EBEGEO busca integrar estudantes e profissionais de Geografia, ou demais áreas interessadas no intuito de lançar novos olhares para a ciência geográfica, além de debater as problemáticas que envolvem a Geografia no contexto baiano, já que é papel desta, como ciência que estuda o espaço e as relações entre a sociedade e a natureza, proporcionar conhecimentos entre ambas.

O VI EBEGEO, acontecerá no município de Santo Antônio de Jesus, o qual passa por um período de crescimento e amplia sua importância frente aos demais municípios circunvizinhos, chegando a polarizar suas funções no campo dos serviços e da saúde tanto como industrial e agropecuária. Situada no Recôncavo Baiano a 187 km de distância da capital baiana via BR-324.

Entre os dias 02 a 05 de julho de 2009 o VI Encontro Baiano de Estudantes de Geografia - EBEGEO será sediado no Departamento de Ciências Humanas - Campus V da Universidade do Estado da Bahia localizado no Território de Identidade do Recôncavo (SEPLAN, 2007).


Saiba mais: www.ebegeo.com.br

terça-feira, 7 de abril de 2009

"O CAMINHO DOS ÍNDIOS"


Discorreremos aqui um pouco sobre um personagem de grande importância para formação identitária do território baiano. O fato é que as discussões sobre reafirmar povos desfavorecidos historicamente, têm seu enfoque maior para a questão do negro e a “barbárie” que este povo sofrera no processo histórico. Na verdade, o que pretendemos aqui é lembrar o índio, este filho “legítimo” da terra que foi brutalmente dizimado por resistirem à ocupação estrangeira, mostrando que além de acarajé e dendê, nesse tabuleiro sócio-cultural tivemos a presença da tapioca também.


(CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA VER AMPLIADO)

A guerra de destruição ao Índio é denominador comum na história da ocupação do recôncavo, da qual resultou o despovoamento de nativos dessa região (SANTOS, 1948). Desse modo, o quadro geográfico geral sobre qual começaram a se formar as populações baianas é caracterizado pelo recuo dos índios para o interior, deixando o litoral, principalmente o recôncavo, despovoado de seus primitivos habitantes.

Todavia, com o avanço da colonização, a guerra de destruição ao índio não ficou restrita ao litoral. Os bandeirantes abriram caminho à colonização do interior, destruindo tribos e aprisionando índios. A Fig. 2, mostra as direções das principais entradas que nos séculs XVI e XVII iniciaram o povoamento do interior da Bahia.

(CLIQUE NA IMAGEM ACIMA PARA VER AMPLIADO)

Fig.2 - Direções das principais entradas colonizadoras do Estado da Bahia (adaptado da 7ª edição do Atlas Histórico Escolar, publicação do MEC/FENAME, 1977)


Posteriormente, os caminhos antigos foram-se povoando lentamente e as malhas do povoamento na Bahia apertaram-se mais rapidamente que em qualquer outro lugar (ABREU, 1930). Aos poucos, a criação de Gado espalhava-se por quase todo sertão, e aqules índios apaziguados adaptavam-se bem aos serviços pastoril. Do cruzamento de ìndio com branco e das atividades pecuárias surgiu a figura sócio-antropológica do vaqueiro, caracterizada não apenas pela cor de sua pele, mas também pelo seu traje traje típico (DIEGUES Jr. , 1977). Ainda hoje, é conhecimento popular na Bahia, a não existência de vaqueiros pretos, tal a força da tradição mameluca na origem desses profissionais.


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Texto extraído do Artigo: Populações da Bahia: Genética e História. Autoria da Profa. titular da Faculdade de Medicina da UFBA, Eliane S. Azevêdo, 1982.

http://www.portalseer.ufba.br/index.php/universitas/article/viewFile/1262/845